Este livro foi comprado quando estava numa onda de romances históricos. Os romances históricos, de qualidade, são algo que recomendo vivamente pois dão-nos a possibilidade de, não só passar um bom momento a ler, como também permite-nos aprender um pouco mais sobre vários períodos da história da Humanidade, tendo sempre em conta, claro, que existem sempre elementos ficcionados.
Dois elementos despertaram a minha curiosidade no que diz respeito a esta obra. Primeiro, é uma obra que fala sobre uma período negro da história de Portugal (altura do massacre de judeus em 1506) escrita por um estrangeiro; segundo, por dar a conhecer também um pouco uma das religiões "da moda", a Cabala.
Ainda não o li, não por não o achar interessante, mas porque este tem sido um livro "azarado". Das duas vezes que o comecei a ler, escolhi alturas muito complicadas, em que o curso "apertou" e tive de deixar todas as leituras alternativas para o lado. Entretanto, foram sendo adquiridos aqueles livros que são impossíveis de colocar para o fim na imensa lista dos livros que tenho para ler, e este foi ficando por ler. Ainda não deve de ser em Fevereiro que o lerei, pois vêm aí mais 3 livros dos viciantes que TERÃO de ser lidos antes deste. No entanto, recomendo-o vivamente, até pelas poucas páginas que li (2x LOL).
Este livro não disponibiliza na sua capa nenhum tipo de crítica literária, mas, em contrapartida, apresenta uma bela sinopse capaz de despertar o interesse de qualquer leitor. No entanto, para quem quiser ter opiniões de terceiros sobre o mesmo, podem consultar na loja on-line da
Bertrand, fazendo uma pesquisa sobre o nome do livro, e, clicando sobra a imagem do mesmo, somos levados a uma página, onde se podem ler 6 comentários de leitores, todos eles muito positivos.
"O Último Cabalista de Lisboa é um romance cuja acção decorre em 1506 entre os judeus forçados a converter-se ao cristianismo, no reinado de D. Manuel I. Em Abril desse ano, durante as celebrações da Páscoa, cerca de 2000 cristãos-novos foram assassinados num pogrom e os seus corpos queimados no Rossio. As principais personagens pertencem a uma família de cristãos-novos residente em Alfama, cujo patriarca, Abraão Zarco, é um iluminador e membro da célebre escola cabalística de Lisboa. Depois do pogrom, ele e uma jovem rapariga são encontrados mortos na cave, com a porta fechada por dentro. Estão ambos nus e envoltos num mar de sangue; as suas gargantas parecem ter sido ritualmente cortadas por um talhante judeu, um shoet.
A mais recente obra de Abraão Zarco, um manuscrito iluminado em que os rostos dos seus vizinhos e amigos representam personagens bíblicas, desapareceu do seu esconderijo secreto.
O assassino terá sido um cristão, ou, como os indícios fazem crer, outro judeu?
Quem seria a rapariga morta? Como é que o assassino escapou, se a porta estava fechada por dentro? Teria o manuscrito roubado o retrado do assassino?
Estes mistérios, que terão de ser resolvidos por Berequias Zarco, sobrinho de Abraão e seu discípulo no estudo da cabala.
O Último Cabalista de Lisboa, sendo embora uma ficção e não uma reconstituição histórica, tem como pano de fundo os eventos verídicos desse mês de Abril de 1506 e pode ser lida a vários níveis na tradição de um verdadeiro texto cabalista."
FICHA TÉCNICA
Autor: Richard Zimmler
Editora: Quetzal Editores
Ano de Publicação: 2007
Encadernação: Brochado
Nº. de páginas: 313
Género: Romance Histórico