Começo por dizer que sou uma grande fã dessa personagem histórica fascinante que foi Cleópatra, pelo que, a compra desta trilogia de que tanto já tinha ouvido falar era um absoluto MUST, especialmente porque a história era contada na 1ª pessoa.
A minha opinião acerca dos 3 livros não é consensual, sendo que não se pode dizer que tenham mantido o meu interesse pela sua leitura da mesma forma, com a diminuição deste a cada livro que lia.
Considero o 1º volume é absolutamente brilhante. Toda a construção da personagem de Cleópatra é fascinante passando pela sua infância e adolescência, fases menos conhecidas da sua história, até se tornar na jovem adulta com uma personalidade forte e uma inteligência acutilante, como aliás tem sido muitas vezes descrita. Ficamos também a conhecer um pouco mais sobre a sua família e os seus relacionamentos e conspirações para usurpação do trono do Egipto. Confesso que, talvez por este input de informações históricas das quais não estava tanto a par, e pela beleza e fluidez que nos agarra ao livro não o querendo largar, comprei logo depois os restantes dois volumes que completam a trilogia.
No segundo volume a história começa a ter muitos "pontos mortos" mas, e apesar de não ser tão bom como o 1º, ainda conseguiu despertar a minha curiosidade em terminar rapidamente o volume para chegar ao 3º e último.
O 3º e último volume tratou-se de uma dolorosa leitura até cerca de metade do mesmo pois, a sensação que tive, é que estava a ler um tratado sobre história bélica romana e não sobre a história de Cleópatra. Percebo que a mesma fez parte desses acontecimentos e que essa parte não poderia passar sem ser mencionada, sendo que serve também para ficarmos a conhecer um pouco sobre a fraqueza de espírito de Marco António, mas a extensão do livro dedicada apenas a este facto, tornou-o um tanto ao quanto "difícil de digerir". No entanto, Margaret George salva o livro com uma última parte absolutamente brilhante (para mim foi de ir às lágrimas) mostrando toda a garra e fibra de uma mulher que não se subjugou a Roma, e que ousou desafiar o grande Império Romano.
A minha opinião acerca dos 3 livros não é consensual, sendo que não se pode dizer que tenham mantido o meu interesse pela sua leitura da mesma forma, com a diminuição deste a cada livro que lia.
Considero o 1º volume é absolutamente brilhante. Toda a construção da personagem de Cleópatra é fascinante passando pela sua infância e adolescência, fases menos conhecidas da sua história, até se tornar na jovem adulta com uma personalidade forte e uma inteligência acutilante, como aliás tem sido muitas vezes descrita. Ficamos também a conhecer um pouco mais sobre a sua família e os seus relacionamentos e conspirações para usurpação do trono do Egipto. Confesso que, talvez por este input de informações históricas das quais não estava tanto a par, e pela beleza e fluidez que nos agarra ao livro não o querendo largar, comprei logo depois os restantes dois volumes que completam a trilogia.
No segundo volume a história começa a ter muitos "pontos mortos" mas, e apesar de não ser tão bom como o 1º, ainda conseguiu despertar a minha curiosidade em terminar rapidamente o volume para chegar ao 3º e último.
O 3º e último volume tratou-se de uma dolorosa leitura até cerca de metade do mesmo pois, a sensação que tive, é que estava a ler um tratado sobre história bélica romana e não sobre a história de Cleópatra. Percebo que a mesma fez parte desses acontecimentos e que essa parte não poderia passar sem ser mencionada, sendo que serve também para ficarmos a conhecer um pouco sobre a fraqueza de espírito de Marco António, mas a extensão do livro dedicada apenas a este facto, tornou-o um tanto ao quanto "difícil de digerir". No entanto, Margaret George salva o livro com uma última parte absolutamente brilhante (para mim foi de ir às lágrimas) mostrando toda a garra e fibra de uma mulher que não se subjugou a Roma, e que ousou desafiar o grande Império Romano.
Resumindo, se esta trilogia tivesse sido encurtada em apenas 2 volumes retirando algumas das partes de muito dificil "digestão", Margaret George teria criado algo de extraordinário e imperdível. Apesar de tudo, e para quem gosta muito de Cleópatra recomendo o livro (com leituras na "diagonal" em algumas partes) pois esta personagem foi, sem dúvida alguma, criada pela autora com muito carinho e respeito pela mulher que tudo fez para manter o Egipto para os egípcios.
Comments (6)
Ainda só li o primeiro livro e adorei. Tenho lá os outros 2 por ler, mas por um ou outro motivo ainda não lhes peguei. Apesar de parecer ir perdendo o fulgor, provavelmente vale a pena a leitura :)
A leitura vale a pena pelo seu todo e não pela análise separada de cada um dos volumes mas confesso que, tendo em conta a qualidade do 1º volume fiquei desiludida com os seguintes, em especial com o 3º.
Fico a aguardar pela tua opinião ;)
Nunca li, e só com esta opinião me senti algo tentado a adquirir os livros. Mas mesmo assim, embora o nome esteja anotado, prefiro deixar ainda em stand-by... Adoro História, mas além de ser impossível deixar a trilogia a meio, o último volume assusta-me pela "dolorosa leitura", faz-me lembrar "As Memórias de Adriano"! =S
Ainda não comecei a leitura, mas tenho lá os volumes todos. Todas as personagens históricas me interessam, mas, relativamente a esta, estou a espera de tempo para poder ler tudo de seguida. A crítica está bastante boa :)
Cleópatra nunca foi daquelas personagens históricas que me desperta a atenção mas estou sempre aberta a novas leituras.
Quanto ao link, está à vontade :)
Adorei o 2º volume mas apenas quando se desenrolou a história de amor entre Cleópatra e Marco António, porque achei o princípio deste mesmo volume massador e difícil de ler...